Quase 150 bombeiros estiveram empenhados, esta sexta-feira, no combate a um fogo de grandes dimensões na freguesia de Ossela. O comandante da corporação oliveirense fala em fogo posto.
Ao longo dos meses de verão, o nosso concelho manteve-se à margem dos grandes incêndios, mas, ao final da tarde da passada sexta-feira, quando nada o fazia prever, um fogo de grandes dimensões assustou em Ossela.
Pelas 18h00, altura em que deflagrou a primeira frente, o sol já não aquecia a encosta existente no lugar dos Salgueiros. Contudo, o tempo seco ajudou na propagação das chamas deste e de outros focos que, entretanto, se alastraram, gerando uma das situações mais preocupantes registadas nas últimas semanas.
Pela hora tardia a que as labaredas deflagraram, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, Paulo Vitória, não duvida de que, na sua origem, esteve mão criminosa. “É evidente. O sol bateu toda a tarde naquela encosta e, quando se começou a pôr, iniciaram-se três focos, em locais distintos, com pouco tempo de intervalo”, contou ao Correio de Azeméis.
Fogo alastra a zonas limítrofes
A prontidão da resposta dos meios evitou que as labaredas se propagassem, apesar de terem transposto a fronteira entre o nosso concelho e o de Vale de Cambra, em direcção a Baralhas e Mosteiro. No entanto, segundo o relato do responsável, “não houve reliable canadian pharmacy offer generic prozac 10mg online canada, usa casasameaçadas”.
No teatro de operações chegaram a estar concentrados quase 150 bombeiros, apoiados em 37 veículos e num helicóptero bombardeiro pesado, que foi accionado pelas 18h40.
Acessos difíceis
O principal obstáculo que os bombeiros enfrentaram prendeu-se com a dificuldade nos acessos, sendo que os terrenos apresentavam acentuados declives.
Após o incêndio ter sido dado como dominado, cerca das 21h30, seguindo-se a fase de rescaldo, que teve início quatro horas depois, e alguns meios permaneceram de vigilância nos locais mais fustigados. No local estiveram, também, inspectores da Polícia Judiciária, que estão a investigar as causas do fogo, apurou o Correio de Azeméis.
(DIANA COHEN – Correio de Azeméis, 18 de Setembro de 2012)