Todos sabemos que o relevo, por si só, tem muita influência na progressão dos incêndios florestais. O maior ou menor declive tem uma influência determinante na velocidade da progressão de um incêndio, visto que quanto mais inclinada for uma encosta, maior será o pré-aquecimento da vegetação acima do foco de incêndio.

Para estudar este e outros fenómenos, o Comando do nosso CB “desafiou” os elementos da Equipa Intervenção Permanente a desenvolver uma estrutura onde fosse possível simular certas condições da progressão dos incêndios florestais. Assim, e de uma forma controlada e segura, todos passamos a poder ver e compreender a influência da topografia na evolução dos incêndios.

Este equipamento tem a capacidade de simular incêndios em planos horizontais, em declives acentuados, bem como, simular o comportamento do incêndio quando entra num vale encaixado, onde forma o “efeito chaminé”, fenómeno esse extremamente perigoso para as equipas terrestres de combate aos incêndios.

Este simulador foi utilizado pela primeira vez na formação da Escola de Estagiários, servindo também de teste para possíveis melhorias a implementar na estrutura. Aos elementos da EIP, os elementos do CB ficam agradecidos.

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